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16-06-2006

Feira que vem para ficar


Feira de Artesanato e Velharias do Troviscal

Depois de Feira Medieval, o Troviscal acolhe outra feira, de outro âmbito, nos próximos dias. É a Feira de Artesanato e Velharias que a Casa do Povo, vem levando a efeito, com muito brio e trabalho, na base do voluntariado, porque os apoios são sempre poucos. Se os houvesse, António Peixoto, presidente da instituição, reconhece que outro galo cantaria... mas o certame tem animação e atractivos quanto baste para merecer uma visita, mil visitas.

- Uma das realizações fortes da Casa do Povo do Troviscal continua a ser a Feira de Artesanato e Velharias. Conta este ano com maior número de expositores?

- Os expositores são mais ou menos os mesmos. Queríamos que fossem mais, mas, devido à situação actual, não podemos pedir muito. Já existem cerca de uns 60 expositores, o que, para uma freguesia pequena como a nossa, não é nada mau.

- Qual a novidade para este certame?

- A novidade é que gostaríamos que a nossa feira fosse acrescentada com as vendas, de pano no chão, isto é, todas as pessoas que tiverem artigos antigos, os mais estranhos que sejam, que venham até nós com objectos de arte, livros, coisas usadas ou antigas, que já não lhes façam falta. Podem comercializar ou trocar na nossa feira. Isto virá contribuir com algo diferente e que já se realiza em vários pontos do país.

-

- Não é um pouco repetir o que se passa no Silveiro, no que toca a Artesanato?

- Não, nunca se repete neste tipo de feiras, há sempre algo diferente. A feira do Silveiro é uma excelente feira, que veio para ficar, tal como a nossa. Se Deus quiser, elas vão continuar, porque é uma maneira de divulgar a nossa terra com os expositores e visitantes de vários pontos do país. Estes eventos também dão muita vida às nossas freguesias, sendo um dos pontos de encontro das mais variadas culturas da nossa sociedade, e não só.

Apoios reduzidos

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- Quanto custa a organização e realização de uma feira do género?

- É difícil a resposta, porque, grande parte do trabalho é realizado, a título de voluntário, desde a montagem à desmontagem, mas, de toda a forma, uma feira como a nossa não se faz por menos de 6 ou 7 mil euros. A Junta de Freguesia tem sido incansável nas ajudas em termos humanos, também com algum dinheiro, embora pouco.

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- Que outros apoios?

- Os apoios realmente são muito poucos. Se não fossem as ajudas do voluntariado e a grande qualidade das pessoas que nos rodeiam, dos vários corpos sociais, não seria possível fazer a feira. Os apoios em verbas são muito reduzidas. A Junta de Freguesia contribui com 500 euros, a Câmara Municipal atribui uma verba destinada de acordo com plano de actividades da Casa do Povo, mas, quando vamos separar valores para as várias actividades, o que resta para a feira é pouco. Como sabe, a Casa do Povo não tem só a feira, tem muitas actividades ao longo do ano. Para conseguirmos equilibrar o barco, temos feito uma verdadeira ginástica financeira, organizando vários eventos para a realização de fundos que nos permitam realizar certas actividades culturais. De lembrar que também começamos a realizar excursões como forma de angariar fundos.

O anterior executivo também nos ajudou bastante com alguns recursos económicos, os quais foram determinantes para nos ajudar a levar a cabo algumas obras e actividades.

- Como vê o actual executivo camarário?

- Sinceramente, até agora não tenho razão de queixa. Tem havido uma maneira diferente de abordagem e colaboração com as instituições. Dá a impressão de haver mais aproximação e atenção. Estão a levar muito em conta as preocupações das instituições. Para já, tem havido apoio no aspecto logístico, aquando da realização de certas actividades. Agora, vamos ver se, na atribuição de subsídios, vão corresponder às expectativas das Associações, e qual vai ser o critério, apesar de todos sabermos das dificuldades que atravessamos, mas também é certo que o estado, neste caso a autarquia, tem que investir na cultura através do associativismo, e não só no betão, porque a beleza cultural é mais bonita que a física.

Alguns sonhos

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- É esta a feira que gostava de fazer ou tem outros sonhos para o futuro?

- Esta feira vai ser feita de acordo com o que temos disponível no aspecto financeiro. Gostaria de fazê-la com mais brilho e com a presença de mais grupos de animação para poder atrair mais visitantes e dignificar mais a freguesia e o concelho. A autarquia local devia apoiar mais na cultura e divulgação da freguesia, pois somos uma terra de grandes tradições culturais.

- Sonhos?

- Quem não tem? Claro que sim. Se Deus quiser, e eu tiver saúde, já estou a trabalhar num projecto, que, com a colaboração da Câmara Municipal, iremos levar a cabo. A vereadora da Cultura, Laura Pires, já está informada do projecto, mas como “o segredo é a alma do negócio”, só será divulgado oportunamente por ambas as partes.

Apesar de não ter nascido nesta terra, sinto-me troviscalense e bairradino e, farei sempre o meu melhor para dignificar o nome da freguesia e do concelho.


Armor Pires Mota


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